Em 1993 eu tinha 15 anos e eu ganhei meu primeiro computador pessoal. Foi um MSX (que anos depois descobri que significa MicroSoft eXtended). Eu o liguei e logo em seguida apareceu a famosa tela azul do BASIC (que na época que ainda não era uma de erro) com um prompt. Então aguarde que o PC ‘falasse’ comigo. Após alguns segundos nada aconteceu. Então tomei a iniciativa e digitei “Fale comigo! Para minha surpresa,  também não aconteceu nada….kekekekekeke.
Não desisti e fui atrás de como fazer que a maquina falasse comigo e descobri que era preciso digitar linhas e linhas de código (rotinas) para fazer um programa e ai sim, ele seria  ‘inteligente’. Me senti tão envergonhado que nunca tinha contado essa história pra ninguém.

Challenge Accepted. Comecei a estudar e em 1996 tirei 1º lugar na etapa estadual de um concurso nacional de programação. Era um programa criar tabelas de jogos de futebol para intercalasses. Depois que aprendi que computador é burro, desisti de querer conversar com eles.

Com o passar o tempo eu pensei: ‘se eu tenho que ensinar exatamente tudo, T-U-D-O- que o computador deve fazer para que ele se torne inteligente, essa inteligência não era exatamente o que eu tinha em mente’.

Hoje relembrei desse episódio ocorrido comigo e me toquei que atualmente eu converso com o ‘computador’ por vários meios como pelo (momento babaca :D) celular (iPhone), pelo carro (CarPlay), pelo relógio (Apple Watch) e pela TV (Apple TV). E mais, finalmente eu consegui fazer com que o ‘computador’ me obedecesse a ponto de eu dizer “ligue as luzes de casa”, ou “ligue as luzes da sala” e ele me obedecer. ;)

E, finalmente, aqui está a resposta da pergunta que fiz anos atrás…

 

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